Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo sobe ao palco do Cine-Teatro S. João a 27 de Junho
A Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo apresenta-se no Cine-Teatro S. João, em Palmela, no dia 27 de Junho, sexta-feira, com as peças “Zullia”, “Euridice e o Instante” e “Veneno”.
Inicialmente programado para 7 de Junho, o espectáculo foi adiado devido a lesão de uma das bailarinas, contraída durante os ensaios.
O espectáculo, organizado pela Câmara Municipal de Palmela, tem início marcado para as 21h30, com entradas a 4 euros. Reservas através do 212338520.
Zullia
Coreografia, Concepção Cenográfica e Figurinos: Pedro Goucha Gomes
Música: Original de Dirk Haubrich
Luzes: Orlando Worm
Bailarinos: Cláudia Sampaio, Liliana Mendonça, Susana Lima, Rita Reis, Fábio Pinheiro, Gustavo Oliveira, Emílio Cervelló, Miguel Ramalho.
«Zullia (…) podia lembrar a caverna de Platão com as imagens pálidas, mas também Boch e as peças polacas de Sajna, de almas mal sustentadas, a luz (de Orlando Worm) ajudando um física transparência. Os bailarinos, uma osmose dos corpos acrobáticos para os quais o horizontal, o vertical e o oblíquo em aparente indiferença, sempre descentralizados, sem eixo, sem estrutura, sem ossatura, sem narrativa – e todavia fala-nos dos nossos dias….»
Jorge Listopad, Jornal de Letras,
(Lisboa – Portugal) 18/12/2007
Euridice e o Instante
Coreografia: Vasco Wellenkamp
Música: Philip Glass
Figurinos: Liliana Mendonça
Luzes: Orlando Worm
Intérpretes: Liliana Mendonça, Fábio Pinheiro
“Em “Eurídice e o Instante” trabalhei sobre a própria duração. Sobre o tempo que flui indefinidamente: a partir da linha desenhada pela música de Glass, através da repetição dos seus motivos melódicos e ritmícos, tento encontrar uma segunda linha que, sucessivamente, procura escapar-lhe e envolver-se com ela. Nesta tensão entre o desvio e entrega, o movimento deste homem e desta mulher percorre a música como um lugar, ou instante, construído para a estranheza desse relação.”
Vasco Wellenkamp
Veneno
Coreografia: Rui Lopes Graça
Música: La Taratella: Antidotum Tarântula
Figurinos: Vera Castro
Luzes: Orlando Worm
“As gargalhadas descontroladas de Emílio Cuenca, a fragilidade incómoda de Conceição Castro, o discurso compulsivo de Susana Lima…. constróem uma tensão que faz de “Veneno” uma peça “no limite”. Este bailado está dominado por sensações e experiências contraditórias. As situações estão sempre à beira de se transformar no seu oposto.” Lucinda Canelas.