Pela utilização de vedantes de cortiça no vinho
A AMPV - Associação dos Municípios Portugueses do Vinho (da qual Palmela integra o Conselho Directivo) e a Retecork – Rede Europeia dos Territórios Corticeiros celebraram no passado sábado, 29 de Maio, em Coruche, um protocolo que tem como objectivo a defesa da cortiça como a matéria-prima mais adequada para a produção de vedantes de garrafas de vinho.
De acordo com o documento, a Retecork «trabalhará para a divulgação e melhoria da qualidade, enquanto a AMPV recomendará aos seus associados e produtores destes o consumo de vinho selado com cortiça, dando preferência aos produtores que continuem a usar este produto».
A AMPV foi representada pelo Vereador Luís Miguel Calha, da Câmara Municipal de Palmela, que, na ocasião, salientou a importância do vinho e da cortiça na economia nacional, bem como na dos países do Sul da Europa, e saudou esta parceria, estabelecida entre duas entidades que «são portadoras de uma visão comum de desenvolvimento local e regional». Luís Miguel Calha relembrou, ainda, que «o vinho, mais do que uma mera actividade económica, mais do que uma expressão da nossa identidade e do nosso património cultural, é, hoje, um importante vector de desenvolvimento económico e social», sendo «um sector de actividade que, em Portugal, tem vindo a crescer sustentadamente, e a revelar qualidade e capacidade de afirmação no mercado nacional e internacional».
A Retecork é constituída por Portugal, Espanha, França e Itália e tem desenvolvido um trabalho de grande importância na defesa do sector corticeiro. A leveza, elasticidade, impermeabilidade e resistência da cortiça permitem o desenvolvimento e conservação do vinho em garrafa da melhor forma, contribuindo para que continue a afirmar-se enquanto produto de excelência.