Formalizada parceria para intervenção nas encostas do Castelo de Palmela
O Município de Palmela celebrou no dia 28 de janeiro, na Pousada do Castelo de Palmela, um Protocolo de Cooperação com a Direção-Geral do Tesouro e Finanças, a Direção-Geral do Património Cultural, a ENATUR e o Laboratório Nacional de Engenharia Civil, relativo à intervenção de natureza estrutural para evitar derrocadas nas encostas do Castelo de Palmela. Todas as entidades foram unânimes na satisfação pela formalização da parceria e pelo trabalho que ela representa, indispensável para a prevenção dos riscos e para preservação deste riquíssimo património comum.
Está em fase de conclusão uma candidatura, no valor de dois milhões e oitocentos mil euros, ao programa POSEUR- Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência do Uso dos Recursos, sendo executada pela autarquia com fundos comunitários (85%) e nacionais (restantes 15% assumidos pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças, entidade proprietária do monumento).
Há vários anos e, sobretudo, a partir de 2012, a Câmara Municipal de Palmela impulsionou a criação de um grupo de trabalho, que integra várias entidades da Administração Central, que têm vindo a acompanhar a evolução das patologias identificadas nas encostas do Castelo. No final de 2013, o Município passou a promover reuniões periódicas, no sentido de monitorizar a situação das encostas e procurar soluções técnicas e financeiras para uma intervenção de consolidação.
Após diversos contactos institucionais, sensibilizando para a urgência e gravidade da situação, a Administração Central abriu, a 2 de outubro, um concurso destinado exclusivamente aos Municípios de Palmela, Setúbal e Vila Nova de Gaia, com vista à apresentação de candidaturas relativas à mesma tipologia.
De grande complexidade técnica, prevê-se que a intervenção comece a ser preparada no terreno, através de trabalhos topográficos, arqueológicos, de sondagem e outros, ao longo do segundo semestre deste ano, com a obra a decorrer em 2017.