Artemrede: Palmela recebe espetáculos de teatro e música em junho
Já está disponível a edição do 1.º semestre de 2019 do Jornal Artemrede, projeto de cooperação cultural que une 17 associados, entre os quais o Município de Palmela. Esta edição, que pode ser consultada em www.artemrede.pt, destaca dois espetáculos a realizar em junho no concelho: “O Libertino passeia por Braga, a idolátrica, o seu esplendor” e “As 4 Estações d'O Gajo”.
Com encenação de António Olaio e interpretação de André Louro, a peça “O Libertino” sobe ao palco do Auditório Municipal de Pinhal Novo a 22 de junho, às 21h30. O anti-herói deste “O Libertino” é o poeta Luiz Pacheco que, em 1961, andou nas carrinhas da biblioteca itinerante da Fundação Gulbenkian. Nesta peça, que transforma o texto de Luiz Pacheco num monólogo interpretado por André Louro, as conversas e reflexões de Libertino descrevem e dão uma imagem precisa da realidade portuguesa de então, de uma vida acanhada em tempos de opressão, num país cinzento e de violências contidas. Ao mesmo tempo, esta é uma história marcada pelo riso, pela sátira, pela (auto)ironia e pelo prazer de viver. O espetáculo, para maiores de 16 anos, é organizado pela Câmara Municipal de Palmela e Artemrede e tem 55 minutos de duração.
A 29 de junho, o concelho de Palmela recebe mais um espetáculo Artemrede. João Morais, conhecido no meio artístico como “O Gajo”, vai estar no Clube Portais da Arrábida, em Quinta do Anjo, a partir das 21h30, para apresentar o seu álbum “As 4 Estações d'O Gajo”. Rossio, Santa Apolónia, Alcântara-Terra e Cais do Sodré são o mote deste disco: uma viagem que parte de Lisboa para o mundo, não com um destino determinado, mas evocativa das muitas viagens e memórias que habitam o imaginário de quem o ouve. Inspirado no título da obra de Vivaldi (“Le Quattro stagioni”, de 1723), o álbum que serve de base a este concerto divide-se em quatro peças com os nomes das estações de comboios de Lisboa, cujas melodias cruzam os estilos Indie, Rock e Instrumental. “O Gajo” cria uma nova linguagem para um instrumento antigo, a Viola Campaniça que, na sua melhor tradição, renasce pelas mãos do artista. Com entrada livre (maiores de 6 anos) o espetáculo tem 75 minutos de duração. A organização é do Município, com o apoio da Junta de Freguesia de Quinta do Anjo.
Com 14 anos de atividade ininterrupta, a Artemrede promove a interação entre territórios de diferentes escalas e trabalha a especificidade desses territórios, através do apoio à criação artística, à programação em rede, à formação e às práticas de mediação cultural. Para além de Palmela, tem como associados os Municípios de Abrantes, Alcanena, Alcobaça, Almada, Barreiro, Lisboa, Moita, Montemor-o-Novo, Montijo, Oeiras, Pombal, Santarém, Sesimbra, Sobral de Monte Agraço e Tomar e a associação Acesso Cultura.