Palmela recebe 4.º Congresso da Fiequimetal
Palmela recebe, ao longo do dia de hoje, no Cineteatro S. João, o 4.º Congresso da Fiequimetal - Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas, que contou com a presença do Vereador da Câmara Municipal de Palmela, Luís Miguel Calha, na abertura dos trabalhos.
Na intervenção de saudação ao Congresso, Luís Miguel Calha manifestou a «grande satisfação» do Município em receber esta iniciativa no Cineteatro S. João, que «é também uma casa de resistência, de afirmação do movimento sindical e defesa dos trabalhadores».
O Vereador realçou que «Palmela conta com um tecido económico diversificado, ligado ao mundo rural e agricultura familiar, à indústria automóvel, às tecnologias de ponta, com uma base muito importante, que são as micro, pequenas e médias empresas».
«No Município de Palmela, consideramos que os trabalhadores são o nosso principal ativo e garante de um serviço público de qualidade», sublinhou, lembrando que Palmela foi o segundo Município do país a contratualizar com os representantes das/os trabalhadoras/es um acordo coletivo de entidade pública empregadora. Recentemente, a Câmara Municipal aprovou também o alargamento da sua Estrutura Orgânica, «que foi cortada por uma medida legislativa de um Governo antigo da Troika», e regularizou as progressões na carreira, estando já prevista a aplicação da opção gestionária para mais de uma centena de trabalhadoras/es, referiu.
Luís Miguel Calha fez ainda votos de que o Congresso «se constitua como um importante espaço de debate e reflexão».
Com o lema “Unidade e luta, valorizar os trabalhadores”, o Congresso conta com a participação de cerca de 300 delegadas/os e várias dezenas de convidadas/os nacionais e estrangeiros. Estão presentes dirigentes de organizações sindicais congéneres de diversos países e de organizações internacionais de que a Fiequimetal faz parte. Destaque também para participação do Secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos.
O Congresso tem como objetivo analisar a atividade sindical no período decorrido desde o congresso anterior, em 2015, discutir e votar o Programa de Ação para os próximos quatro anos e eleger a Direção Nacional da Federação para um novo mandato, até 2023.