Centro Internacional do Audiovisual Investimento de 175 milhões em Palmela
A Câmara Municipal de Palmela aprovou, por unanimidade, na reunião pública de 16 de junho, um protocolo de colaboração a celebrar entre o Município e a FreshWisdom – Unipessoal, Lda., para implementação do Centro Internacional do Audiovisual – Palmela.
Trata-se de um projeto estruturante, a instalar no Vale do Alecrim (Freguesia de Palmela), que deverá ser entendido como um cluster da indústria multimédia, integrado num conceito mais vasto de investigação, desenvolvimento e criação, que permitirá, inclusivamente, o nascimento, consolidação e satelização de outras indústrias e atividades. A educação/formação de actrizes/atores, realizadoras/es, técnicas/os, entre outras/os; caracterização e guarda-roupa; robótica e efeitos especiais, cenarização e infraestruturas; som, iluminação e fotografia, para além do desenvolvimento do setor do Turismo, são exemplos de potenciais atividades geradas pelo Centro.
De acordo com o Protocolo, o “Centro Internacional do Audiovisual – Palmela” representa um investimento de 175 milhões de euros na primeira fase e será executado em três fases (a primeira prevista para o último trimestre de 2022, até 2025), gerando 500 postos de trabalho diretos e 1.100 indiretos (primeira fase).
A criação do “Centro Internacional do Audiovisual – Palmela” oferece características excecionais de fixação e crescimento para os investidores – quer do ponto de vista físico e infraestrutural, quer do ponto de vista económico – e irá contribuir para o desenvolvimento harmonioso da região, através da diversificação da atividade económica e da promoção da inovação, do empreendedorismo e do emprego.
Este projeto enquadra-se na Estratégia Palmela 2030, que procura elevar o concelho a um patamar de excelência, quer do ponto de vista do desenvolvimento local e regional, quer do ponto de vista da melhoria das condições de vida das comunidades. Insere-se, ainda, no quadro da criação, a médio e longo prazo, do Parque Tecnológico Palmela, o qual tem por base um conceito de smart city, segundo a lógica de Silicon Valley, assente num processo de living lab, com o envolvimento dos vários stakeholders e onde a tecnologia procurará encontrar as melhores soluções para os diferentes desafios e dinâmicas do século XXI.