10 Anos de Palmela Cidade do Vinho: Câmara assinala data com peça evocativa no espaço público




Palmela, Terra Mãe de Vinhos, tem agora mais um elemento, no espaço público, que evoca a sua estreita ligação com a vinha e o vinho. Numa cerimónia simbólica, que juntou vários representantes do setor vitivinícola, a Câmara Municipal de Palmela inaugurou a Peça Evocativa do 10.º Aniversário de “Palmela, Cidade do Vinho 2009”.
Com uma linguagem contemporânea, e design criativo de Paulo Curto, a peça evocativa poderá ser apreciada na vila de Palmela, entre a Avenida da Liberdade e a Estrada Nacional 379. Tal como explicou o Presidente da Câmara Municipal de Palmela, procurou-se “requalificar um espaço verde de uma das principais entradas de Palmela, com uma evocação de uma das suas veias identitárias: a vinha o vinho”. O arranjo paisagístico deste espaço será ainda enriquecido com uma estrutura verde e arbórea.
Neste dia de celebração houve ainda espaço para uma retrospetiva do trabalho local realizado em torno do Vinho, um dos recursos endógenos do território e que é, hoje, um dos principais atrativos turísticos de Portugal.
Para o Presidente da Associação de Municípios Portugueses do Vinhos (AMPV), Pedro Ribeiro, o Município de Palmela “é um exemplo muito inspirador no contexto quer da AMPV, quer da Rede Europeia das Cidades do Vinho” por todo o trabalho realizado e a comemoração dos 10 Anos de Cidade do Vinho “foi uma iniciativa muito feliz”.
O Diretor Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo, José Fonseca, também marcou presença neste evento simbólico que considerou ser um bom exemplo do que tem sido o percurso do nosso país no setor vitivinícola: “um percurso de sucesso, reconhecido a nível internacional”.
A diversidade de eventos dedicados à cultura do vinho e as parcerias estabelecidas entre o Município, o movimento associativo e os produtores vitivinícolas foram motivos que, em 2009, valeram a Palmela a sua eleição como primeira Cidade do Vinho, uma distinção que, segundo Álvaro Balseiro Amaro, “preparou o caminho para as Cidades do Vinho que se seguiram” e incentivou a criação de novos momentos “de celebração dos vinhos da Região, de atração turística e de afirmação da marca Palmela”.
O contínuo trabalho encetado neste setor levou Palmela, em 2012, a receber a distinção de 1.ª Cidade Europeia do Vinho e o investimento no Enoturismo tem sido uma aposta estratégica, e contínua, da Câmara Municipal.
Em plena sintonia com as ações municipais, o Presidente da Câmara Municipal destacou o trabalho concretizado no território pelos agentes locais, sendo visível “o mérito das adegas, enólogos e espaços enoturísticos” com cerca de 2000 medalhas arrecadadas.
Além das múltiplas iniciativas e ações que integram o calendário turístico e cultural do concelho, no ano transato, o Município de Palmela marcou presença na Bolsa de Turismo de Lisboa, na Festa das Vindimas de Paris, na Feira Ibérica de Turismo, na Guarda, no 39.º Festival Nacional de Gastronomia, em Santarém, e na 3.ª Mostra de Silves Capital da Laranja.
Ao som da saxofonista Marisa Borralho, a cerimónia de inauguração terminou da melhor forma, com um brinde a “Palmela, Cidade do Vinho 2009”.
Palmela com crescente notoriedade turística
Palmela tem vindo a crescer como destino turístico e os últimos dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) comprovam essa tendência: as mais de 100 mil dormidas registadas em 2017 contrastam positivamente com as 26 mil dormidas verificadas em 2009.
O Município de Palmela tem apostado fortemente no setor turístico e, atualmente, tem submetidas mais de 30 candidaturas a fundos comunitários que estão directa ou indiretamente associadas à actividade turística e que representam um investimento global na ordem dos 21 milhões de euros, dos quais 12 milhões de euros são investimento próprio.
Neste âmbito, destaque para a intervenção nas encostas do Castelo de Palmela, a criação de percursos acessíveis também no Castelo de Palmela, a continuidade do projeto Almenara e a criação de um Centro Rural Vinum em Fernando Pó.