É sexta-feira! Vamos Falar” – 28 de janeiro Falaremos de saúde mental em contexto laboral
No âmbito da campanha nacional de promoção da saúde mental “É SEXTA-FEIRA! VAMOS FALAR porque há conversas que devemos ter”, o Município de Palmela, através da rúbrica quinzenal disponibilizada a 28 de janeiro, nos canais digitais Palmela Município, propõe a reflexão sobre a saúde mental em contexto laboral.
Hoje, o destaque vai para o testemunho do carismático ator Ângelo Torres, uma reflexão sobre o estigma e a necessidade ouvir com compaixão (Veja o vídeo aqui).
Pretende-se sensibilizar, ainda, para a necessidade de um local de trabalho saudável e para o ónus do desinvestimento nesta área que para além de associado a “um forte estigma e discriminação” tem um impacto fortíssimo na redução das perspetivas de emprego e de salário, do rendimento das famílias e da produtividade das empresas.
Também a nível laboral, a situação pandémica por COVID-19 desencadeou mudanças e adaptações constantes nas organizações, nomeadamente, na forma de estar e gerir o trabalho. Entre os múltiplos desafios colocados às/aos trabalhadoras/es, evidenciaram-se ou, agravaram-se quadros de depressão, de ansiedade ou de burnout e outras situações, que muitas vezes ficam encerradas em cada indivíduo. Estar atento a pequenos sinais, e não julgar poderá fazer a diferença em casa, entre amigos e no trabalho.
Desde junho de 2021 que o Município de Palmela é parceiro deste projeto da Associação de Psicologia e Desenvolvimento Comunitário (APDC), com a chancela da Direção Geral de Saúde.
“É sexta-feira! Vamos Falar. Porque há conversas que devemos ter”.
Breves notas reflexivas sobre Saúde Mental em contexto laboral
Sentir-se mal no trabalho não é uma fatalidade mas antes uma oportunidade para perceber o que pode ser modificado para que todos/as e cada um de nós seja mais feliz a trabalhar.
Passamos grande parte do nosso dia a trabalhar interagindo com pessoas que, em muitos casos, são bastante diferentes de nós na sua forma de estar e agir. O feitio de cada um de nós não é uma herança, mas sim uma construção que pode ser modificada para melhor corresponder a modelos de funcionamento que acarretem bem-estar e prazer.
A responsabilidade na manutenção de um clima positivo no trabalho é coletiva e cada um de nós faz o melhor que é capaz com os recursos que dispõe em cada momento.
Se reconhece que não está feliz e não se sente psicologicamente saudável no trabalho procurar ajuda de um profissional não é um sinal de fraqueza, mas antes um indicador de coragem para encarar o que o/a incomoda e procurar a satisfação das suas necessidades e desejos.
Nem sempre somos capazes de ter o discernimento emocional para perceber o que está desajustado, mas temos o direito de procurar aquilo que nos pode tornar pessoas mais adaptadas e realizadas. A ajuda de um profissional pode fazer a diferença em todo este processo de mudança que devemos ambicionar para que estejamos à altura da realidade laboral atual, plena de desafios.
Estar triste, desanimado/a, observar a realidade como espetador ao invés de assumir o papel de ator são indicadores que não devemos desprezar e nos devem mobilizar para o foco no desenvolvimento pessoal rumo à satisfação e ao bem-estar.
» Margarida Segurado, Psicóloga, Câmara Municipal de Palmela
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