Ministra da Coesão Territorial visitou território afetado pelo incêndio





No dia 10 de janeiro, a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, realizou uma visita a Palmela, a convite do Município, para conhecer o trabalho de acompanhamento e recuperação, desenvolvido na sequência do incêndio de 13 de julho de 2022, e contactar com os territórios e proprietários afetados.
A visita, acompanhada pela Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, Teresa Almeida, incluiu uma reunião no Castelo de Palmela, onde o Município apresentou um balanço dos impactos do sinistro, que abrangeu 415 hectares (69% dos quais no Parque Natural da Arrábida), e o conjunto de medidas tomadas, desde o acompanhamento permanente das pessoas e empresas afetadas às ações de reflorestação e reabilitação ambiental, passando pelas diligências já realizadas junto de diversas entidades da tutela, no sentido de encontrar apoios financeiros e outros.
O Município partilhou, também, o seu projeto de candidatura “Serra Segura”, com sete eixos de ação, dirigidos à salvaguarda e promoção da biodiversidade, ao reforço de meios e à capacitação dos agentes locais, para comunidades mais resilientes. Pretende-se que esta candidatura envolva todo o território Arrábida, dando continuidade à parceria intermunicipal já plasmada em projetos como o HUB 10, o CICLOP7 ou o próprio Gabinete Técnico Florestal Intermunicipal da Arrábida.
A Ministra considerou o trabalho já levado a efeito em Palmela, e a forma participada e transparente como tem sido desenvolvido, como uma referência nacional, e deixou pistas para a fase seguinte, em particular, uma janela de oportunidade para o apoio direto a munícipes que viram a sua casa de primeira habitação destruída pelo fogo, estando o Município já a diligenciar nesse sentido.
Esta visita foi particularmente importante para o Município pelo estreitamento da relação com o Ministério da Coesão Territorial, enquanto elo de ligação com as diversas entidades da tutela com atribuições e competências neste âmbito, e pela assunção de vários compromissos, nomeadamente, a identificação de linhas de apoio e financiamento e um olhar específico para a realidade do território Arrábida.